SINSJUSTO repudia fala desrespeitosa de Procurador do estado sobre estabilidade de servidores

08/03/2023 12/04/2023 11:58 883 visualizações

Nesta segunda-feira, 6 de março, o corpo de servidoras e servidores que compõem o funcionalismo público do Estado do Tocantins foi desrespeitado pelo procurador do MPE (Ministério Público Estadual) local, Marco Antônio Alves Bezerra. A fala infundada ocorreu durante sessão do Colégio de Procuradores, no sentido de afirmar que os agentes públicos de carreira são menos comprometidos que aqueles que entram no serviço público por meio de indicação, os conhecidos cargos comissionados. E que eles “poderiam estar inventando doenças para trabalhar menos”.

Dessa forma, o Sinsjusto, entidade que representa as servidoras e os servidores da Justiça do Estado do Tocantins, vem a público repudiar a fala e lembrar ao Procurador que a categoria é comprometida com o trabalho que executa e é elemento fundamental para que o Estado proporcione à sociedade o acesso a um serviço público de qualidade. 

A entidade ressalta que a estabilidade, garantida por meio do concurso público, lhes é garantida para permitir que estes tenham as condições necessárias para desempenhar suas funções sem pressões políticas, econômicas ou inescrupulosas, e que executem o trabalho com a impessoalidade que dá o tom na administração pública. 

No âmbito do judiciário, o Sindicato lembra que todos os profissionais se mantiveram atuantes em um dos momentos mais críticos vivenciado pela humanidade nos últimos tempos: a pandemia da Covid-19, cumprindo metas e ofertando o acesso da sociedade à justiça, mesmo nos locais mais remotos. Muitos seguiram na linha de frente, ficando cara a cara com o vírus e arriscando a própria vida em prol daqueles que mais precisavam.

Assim, o Sinsjusto pede respeito ao Procurador e o convida a conhecer a realidade nas unidades de saúde, de educação, de segurança e também na justiça do estado, para que entenda a importância do serviço público feito por servidores, considerados essenciais para que a população tenha acesso aos serviços. 

 Todos somos servidoras e servidores e merecemos respeito.