O Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania (Cejusc) da Comarca de Guaraí-TO iniciou, nesta sexta-feira(19/8), o projeto “Grupo de Mulheres Vítimas de Violência Doméstica: Profissionalizar e Acolher”, em adesão à Campanha “Sinal Vermelho para a Violência Contra a Mulher”, de iniciativa da Coordenação de Violência Doméstica do Tribunal de Justiça do Tocantins (TJTO) , aderindo à iniciativa da “Semana pela Paz em Casa.
Segundo a juíza Gisele Pereira de Assunção Veronezi, titular da comarca e coordenadora do Cejusc de Guaraí, “o projeto foi idealizado na tentativa de promoção do empoderamento da mulher vítima de violência, para que esta possa compreender, se libertar do ciclo de violência e voltar os olhos para novos caminhos que se abrem”.
O projeto oferece apoio a grupos de mulheres em processo judicial, vítimas de violência doméstica, através de formação profissional e humana. O acolhimento conta com círculos restaurativos, cursos profissionalizantes de Artes, Direito da Mulher e Comunicação não-violenta, dando destaque a profissionalização, saúde e autoestima. As participantes contam com nove encontros semanais nesta primeira edição.
Parcerias
Contando com o apoio do Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução e Conflitos (Nupemec), o projeto possui parceria com a Prefeitura de Guaraí, que a oferece o curso de Artes, e da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Subseção de Guaraí, para disponibilizar profissionais para ministrar palestras às mulheres acolhidas.
No primeiro encontro, foi realizado um círculo restaurativo conduzido pelos facilitadores Carla Reis e Sergio Leal e com a participação remota da magistrada Gisele Assunção Veronezi. De acordo com o facilitador Sérgio Leal “a proposta é orientar as envolvidas acerca de seus direitos enquanto mulher, mãe, profissional, conscientizando-as de seu papel enquanto donas de sua vida, discutindo a Lei Maria da Penha no contexto de violência doméstica e familiar, promovendo alternativas para um comportamento assertivo diante de situações de estresse e ainda prepará-las para o mercado de trabalho”.
Texto: Yasmin Oliveira
Comunicação TJTO