A reforma administrativa, inserida na Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 32, teve seu texto aprovado na Comissão Especial na última semana e agora aguarda votação em Plenário. Mas se depender dos servidores e servidoras que estão engajados em derrotar a Proposta, a aprovação não irá acontecer. Nesta semana, o secretário-geral do Sinsjusto, Luiz Aires, esteve novamente em Brasília para tentar barrar a Reforma. O trabalho na capital seguiu orientação da Fenajud (Federação Nacional dos Trabalhadores do Judiciário nos Estados) e foi realizado em parceria com o coordenador-geral da entidade, Janivaldo Nunes, que é ex-dirigente do Sinsjusto.
No primeiro dia o diretor do sindicato participou de grande ato no Aeroporto Internacional de Brasília. A atividade teve início nas primeiras horas do dia e reuniu dezenas de entidades sindicais e movimentos contrários à PEC 32. No desembarque os trabalhadores cobravam posicionamento dos deputados em relação à PEC.
Na nesta terça (28), o secretário participou de mobilização na entrada da Câmara dos Deputados e visitou gabinetes políticos, com o intuito de angariar apoio em defesa do serviço público e dos direitos dos trabalhadores e das trabalhadoras do funcionalismo.
Ainda dentro da agenda, o sindicato participou junto de outras entidades de reunião com o primeiro vice-presidente da Câmara, o deputado Marcelo Ramos (PL-AM). A delegação ouviu do parlamentar a dificuldade encontrada pelo governo para alcançar os votos necessários para aprovação da matéria e como as mobilizações em todo país têm surtido efeito, levando à protelação do debate em Plenário.
Na quarta o dirigente acompanhou as delegações que estavam mobilizadas na capital. No mesmo dia voltou a realizar atividade de corpo a corpo nos anexos da Câmara. O trabalho intenso durou todo o dia e serviu para mostrar a força da categoria, com dezenas de servidores, que rejeitam veementemente esse desmonte proposto.
O Sinsjusto alerta que neste momento é preciso a colaboração de todos os servidores e das servidoras nos estados e nos municípios, fazendo pressão sobre os parlamentares em suas bases eleitorais.
Se você, servidor ou servidora, é contra a retirada de direitos, contra o aumento da corrupção, contra as rachadinhas (devolução de parte do salário), é hora de você se manifestar nas mídias sociais de cada parlamentar pedindo rejeição à PEC 32 agora.
Confira abaixo algumas plataformas que podem ser utilizadas:
Diga NÃO à PEC 32!